Incidência e Diagnóstico:
A hipospádia é relativamente comum, com incidência variando entre 3 e 8 casos para cada 1.000 nascidos vivos. O diagnóstico geralmente ocorre logo após o nascimento, durante o exame físico do recém-nascido.
Causas e Fatores de Risco:
As causas exatas da hipospádia ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel importante. Histórico familiar da condição e exposição a determinados hormônios ou substâncias químicas durante a gestação podem aumentar o risco de desenvolvimento da hipospádia.
Tratamento:
O tratamento padrão para a hipospádia é cirúrgico, visando reposicionar a abertura uretral na glande e corrigir eventuais curvaturas penianas. O procedimento é delicado e, na maioria dos casos, realizado em regime ambulatorial, permitindo que a criança receba alta hospitalar no mesmo dia. O momento ideal para a cirurgia é geralmente entre 6 e 18 meses de idade, período em que a criança ainda não desenvolveu memória emocional significativa relacionada ao procedimento.
Prognóstico:
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos meninos com hipospádia pode ter uma função urinária e sexual normal no futuro. No entanto, é essencial o acompanhamento médico contínuo para monitorar o desenvolvimento e tratar possíveis complicações.
Conclusão:
A hipospádia é uma condição tratável que, quando identificada e corrigida precocemente, permite que a criança tenha um desenvolvimento saudável. Pais e responsáveis devem estar atentos a essa malformação e buscar orientação médica especializada para garantir o melhor cuidado possível.
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