CPI das Bets pede relatório final com 16 indiciamentos, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas.

CPI das Bets conclui relatório com 16 indiciamentos envolvendo influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets apresentou o relatório final com o pedido de indiciamento de 16 pessoas por envolvimento em atividades ilícitas ligadas ao mercado de apostas esportivas e jogos de azar. A lista inclui influenciadores digitais, empresários e representantes de casas de apostas, acusados de participação em esquemas de lavagem de dinheiro, estelionato, jogos ilegais e organização criminosa.

Entre os nomes citados estão:

  1. Adélia de Jesus Soares – lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;

  2. Daniel Pardim Tavares Gonçalves – falso testemunho, lavagem de dinheiro e organização criminosa;

  3. Deolane Bezerra dos Santos, Ana Beatriz Scipiao Barros, Jair Machado Junior, José Daniel Carvalho Saturnino, Leila Pardim Tavares Lima, Marcella Ferraz de Oliveira – todos acusados de envolvimento em jogos de azar e loteria não autorizada, além de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa;

  4. Virginia Pimenta da Fonseca Serrão Costa e Pâmela de Souza Drudi – crimes de publicidade enganosa e estelionato;

  5. Erlan Ribeiro Lima Oliveira – lavagem de dinheiro e associação criminosa;

  6. Toni Macedo da Silveira Rodrigues – lavagem de dinheiro e associação criminosa;

  7. Marcus Vinícius Freire de Lima e Silva – extensa lista de crimes, incluindo corrupção, tráfico de influência e exploração de jogos;

  8. Jorge Barbosa Dias – lavagem de dinheiro, organização criminosa e sonegação fiscal;

  9. Bruno Viana Rodrigues – organização criminosa e exploração ilegal de jogos de azar.

A CPI investigou por meses a relação entre plataformas de apostas e personalidades influentes nas redes sociais que, segundo os parlamentares, teriam ajudado a mascarar a atuação de esquemas ilegais, atingindo milhares de brasileiros.

O relatório será encaminhado ao Ministério Público e à Polícia Federal para que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas. A expectativa é que novos desdobramentos ocorram nos próximos meses.


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